sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

"O ultramaratonista"- Dean Karnazes


O treinador me disse e vivo de acordo com elas até hoje: se for fácil, se não existir um esforço extraordinário, é porque você não está se esforçando bastante. Tem de doer a beça.
Eu também cheguei a conclusão de que a simplicidade da corrida era muito libertária.
O homem moderno tem praticamente tudo que se pode desejar, mas muitas vezes não se satisfaz com isso.”Coisas” não trazem felicidade.Alguns dos meus momentos mais felizes eu tive quando corria por uma estrada, “sem lenço, sem documento”, só com um par de tênis e um short. Um corredor não precisa de muitas coisas. Thoreau disse que as riquezas do homem se baseiam em tudo de que ele pode prescindir.
Talvez precisando de menos você esteja recebendo mais.
Só aqueles que se arriscam a ir longe demais conseguem descobrir até onde são capazes de ir.
A corrida me ensinou que perseguir uma paixão tem mais importância do que a própria paixão.Mergulhe em algo tão profundamente e com tanta intensidade de sentimento e vá
sempre aprimorando, não desista jamais; isso é realização, isso é sucesso.
A maioria das pessoas nunca chega lá. Estas têm medo ou não querem exigir o bastante delas mesmas e escolhem o caminho mais fácil, o caminho de menor resistência.
Mas batalhar e sofrer, como agora eu entendia, eram as essência de uma vida que valia a pena ser vivida.
Se você não está exigindo de você algo além da zona de conforto, se não estiver constantemente exigindo mais de você mesmo, expandindo e aprendendo a medida que avança, está escolhendo uma existência sem sentido.Está negando a você mesmo uma viagem extraordinária.

Corro porque isso sempre me leva para onde eu quero ir.

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